Ligas diferentes de cobre ou bronze são empregadas para obter as características físicas mas desejáveis para cada aplicação.
Cobre-berílio (2% de berílio) até alguns anos atrás era a liga mais empregada, um material de boa resistência e que, com o devido tratamento, térmico, apresentava uma dureza um pouco abaixo daquela dos aços-ligas de cromo-vanádio.
Pesquisas recentes, porém, provaram que o berílio é uma substância cancerígena, o que resultou em seu gradativo abandono como componente de ligar na fabricação de ferramentas de segurança.
Hoje empregam-se ligas de bronze-alumínio-níquel, recentemente desenvolvidas, que apresentavam características idênticas às do cobre-berílio.
A VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DA LIGA PERMITE OBTER, DE UM LADO, LIGAS QUE ACEITAM DUREZAS ELEVADAS (+/- 300 BRINNEL) NECESSÁRIAS PARA FERRAMENTAS DE GUMES CORTANTES, E DO OUTRO LADO, LIGAS QUE OFERECEM ALTÍSSIMA TENACIDADE, BEM COMO RESISTÊNCIA A IMPACTOS E A TORQUES ELEVADOS.
O GRANDE SEGREDO NA FABRICAÇÃO DESSAS MARRETAS ANTIFAISCANTE É O TRATAMENTO TÉRMICO. UMA SEQUÊNCIA INUSITADA DE PASSOS CONFERE À FERRAMENTA A SUA RESISTÊNCIA AO DESGASTE, GARANTINDO ASSIM A SUA DURABILIDADE.